VOCÊ SABIA? Seu CELULAR pode se transformar em uma MÁQUINA DE CARTÃO DE CRÉDITO!

Nova tecnologia proporciona pagamentos mais fáceis em cartão. E tudo pelo celular!

A empresa brasileira CloudWalk lançou o InfiniteTap no final de 2022. O InfiniteTap é um produto que transforma qualquer smartphone em uma máquina que aceita pagamentos com cartões de crédito, débito ou Pix. Desde então, a base de clientes da ferramenta cresce a cada mês.  

Assim, segundo dados exclusivos da EXAME, a tecnologia apresentam um aumento médio mensal de 123%. Esse sistema se insere no chamado Tap to Pay (Aperte para pagar, em português), lógica dos meios de pagamento que visa facilitar transferências e transações pelo celular. Continue lendo e entenda melhor a tecnologia.  

VOCÊ SABIA? Seu CELULAR pode se transformar em uma MÁQUINA DE CARTÃO DE CRÉDITO!
Tecnologia permite transformar o seu celular em máquina de cartão para pagamentos. (Créditos: Reprodução).

InfiniteTap  

Ao mesmo tempo que criava uma novidade, a InfiniteTap estimulou um novo movimento chamado CloudWalk. Ele foi um esforço para superar ou substituir as máquinas de cartão existentes da empresa, lançadas em 2019.  Em entrevista a EXAME, Luis Silva, CEO e Fundador da CloudWalk, enfatizou que a InfinitePay “deixou de ser uma marca pequena, para se tornar uma poderosa plataforma de serviços financeiros para  pequenos negócios”. Hoje, a empresa conta com um sistema próprio InfiniteSmart, além de soluções de banco digital (InfiniteBank), serviço de crédito (InfiniteCash), cartão (InfiniteCard) e, claro, o Tap to Pay.   

Todos os produtos e serviços estão em um só aplicativo, hoje com mais de 1 milhão de clientes em 5.400 municípios brasileiros. Usando uma estratégia de não vender apenas a máquina de cartões, a empresa gerou vendas anuais recordes de US$ 138 milhões em seu trimestre mais recente. “Somos o que o mercado chama de empresa centauro”, conta o fundador. Ele afirma que a empresa levantou US$ 350 milhões em sua última rodada de investimentos em 2021 para alcançar o status de “empresa unicórnio”, com avaliação de US$ 2,15 bilhões.   

O CEO afirma que no futuro, o objetivo da empresa será se tornar uma plataforma global de serviços financeiros, que forneça a maneira mais inovadora para os clientes processarem seus cartões bancários. E a marca vai além, prometendo ser a próxima revolução tecnológica em pagamentos.  

Da máquina para o celular 

Silva lembra que quando o InfinitePay foi lançado em 2019, o cenário de pagamentos no Brasil era completamente diferente, pois os lojistas tinham que pagar altas taxas para operar as máquinas de cartão. 

Ele conta que após o uso do blockchain e machine learning, os conhecimentos adquiridos foram usados para reduzir os custos de transação, e essas economias foram repassadas aos proprietários das máquinas.

Ou seja, na prática, isso possibilitou oferecer preços abaixo do mercado, o que mais tarde ficou conhecido como “guerras de máquinas”. Esse termo é marca uma disputa entre diversas empresas no Brasil para ampliar sua participação no mercado. Em 2020 as coisas mudaram. O avanço da tecnologia abriu um mundo de possibilidades para os meios de pagamento, e um dos primeiros passos nessa direção foi o lançamento do Pix.  

Silva diz que o sistema de pagamento rápido do banco central “abre caminho para que milhões de pequenos e médios comerciantes recebam pagamentos por meio de seus smartphones”. O CEO afirma que desde 2019 as máquinas estão em transição e são uma tecnologia que está morrendo. Para ele, em breve veremos algo semelhante ao que aconteceu com as câmeras digitais ou os aparelhos GPS mais simples, que foram substituídos por smartphones. 

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