Celular Seguro: Impacto e Limitações do Novo Programa do Governo
O Governo Federal lançou recentemente o Celular Seguro, uma iniciativa que visa bloquear aparelhos roubados, furtados ou perdidos e notificar empresas parceiras, como aplicativos bancários, sobre a ocorrência. Ademais, após testes realizados por alguns usuários, certamente constatou-se que o programa não só cumpre seu propósito, mas também apresenta uma característica marcante: uma vez bloqueado, não há como desbloquear o telefone.
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Destaques
- Celular Seguro bloqueia mais de 4 mil aparelhos em uma semana
- Como usar o app Celular Seguro para avisar bancos e operadoras em caso de roubo
- Como registrar uma ocorrência no Celular Seguro
- Celular Seguro funciona – e não há volta
O funcionamento do Celular Seguro é simplificado: o usuário realiza o cadastro no aplicativo ou no site, fornecendo informações pessoais, número de telefone e IMEI (identificador do aparelho). Posteriormente, inclui um número de confiança, responsável por bloquear o dispositivo perdido ou roubado. Ao registrar a ocorrência, o app suspende o funcionamento do dispositivo indicado.
A aparente simplicidade levou alguns usuários a testarem o programa. Entretanto, enquanto a constatação foi surpreendente: os aparelhos foram bloqueados sem a possibilidade de reversão, conforme relatado em publicações no X/Twitter e em lojas virtuais onde o app está disponível gratuitamente.
Entenda mais: Usuários enfrentam dificuldades ao tentar recuperar acesso após testes no Celular Seguro
A questão do desbloqueio se tornou um ponto de interrogação para muitos
Embora, até o momento, não exista uma opção no aplicativo ou na versão web para desfazer o bloqueio. Afinal, o ministro da Justiça, Ricardo Cappelli, comentou sobre o assunto, fazendo uma analogia bem-humorada: “Não é pra testar! Você fez o seguro do carro… vai bater no poste? Vai ficar ligando para o 190 para dizer que foi roubado, depois que não foi roubado?”, disse.
O Celular Seguro opera como uma via de sentido único: sua função principal é impedir o uso de um celular em situações de roubo, furto ou perda. Enfim, caso o aparelho se restaure, o usuário precisará contatar individualmente cada empresa envolvida (seja a marca do celular ou os aplicativos bancários bloqueados) para liberar o dispositivo.
O programa surge como uma medida preventiva contra crimes envolvendo smartphones, oferecendo uma maneira para os proprietários inviabilizarem o uso de aparelhos perdidos ou roubados. Além disso, agiliza a comunicação de ocorrências, poupando o usuário do trabalho de bloquear cada serviço no dispositivo. Conforme parceiros, como aplicativos bancários, recebem notificações do app para bloquearem suas contas correspondentes à ocorrência.
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