ENTENDA A TECNOLOGIA! O que é NFC no CELULAR? Como usar?
O recurso é seguro e simples. Saiba o que é e aprenda a usar, facilitando o seu dia a dia!
O avanço da tecnologia tem nos ajudado bastante, em diversas tarefas diárias, inclusive no pagamento de contas e transações feitas pelo celular, de forma rápida, prática e segura. Uma das tecnologias que permite esse tipo de processo é o NFC, uma comunicação sem fio presente em diversos celulares, que funciona com a aproximação de dois dispositivos. Além dos smartphones, o recurso pode ser encontrado também em maquininhas de cartão, caixa eletrônico, terminais de transporte público e outros.
Você já conhece essa tecnologia e sabe como funciona? Leia a matéria completa e saiba mais!
NFC
Near Field Communication ou Comunicação de Campo Próximo é uma tecnologia que permite que dois dispositivos troquem informações quando se aproximam um do outro, facilitando a comunicação entre dispositivos e oferecendo mais conveniência e segurança para os usuários. Foi criada pela Sony e pela Philips no ano de 2002.
A especificação do recurso menciona uma distância máxima de 10 centímetros, porém, na prática é necessária uma distância mais curta para o seu funcionamento. Com isso, a conexão é estabelecida quando dois equipamentos compatíveis ficam próximos.
No smartphone a função é proporcionada por um componente que emite e recebe dados. Geralmente, celulares Android da categoria premium e alguns intermediários contam com o chip NFC, além do iPhone 6 e mais recentes.
O NFC é considerado uma versão mais aprimorada do RFID, tecnologia de radiofrequência que é utilizada em crachás e chaves de hotel, no entanto, ela opera em freqüência de 13,56, MHz. A tecnologia é tida como segura para os usuários, já que só funciona em curta distância.
Dispositivos NFC podem ser ativos ou passivos. Os ativos possuem fonte de energia própria, podendo enviar e receber informações, que é o caso dos celulares, terminais de pagamentos e de transporte público. Os passivos precisam de um chip ativo para obter energia e só emitem dados, o que é o caso dos cartões de crédito e débito e de transporte.
Pagamentos
A principal utilidade da tecnologia nos celulares é liberar meios de pagamentos de forma digital, como Apple Pay, Samsung Pay e Android Pay. Os celulares que possuem a tecnologia NFC podem substituir o cartão de crédito ou débito ao realizar compras em locais com máquinas compatíveis.
Se o celular não possuir a tecnologia, ele não pode ser usado como carteira digital. A exceção acontece em alguns celulares Samsung, que possuem um chip MST, que simula a tarja magnética dos cartões e permite o uso em terminais de pagamento.
Como usar
Além das funções de pagamento, o NFC também pode ser usado para transferir quantidades pequenas de dados entre dois aparelhos. São elas:
Compartilhamento no smartphone
A tecnologia pode servir de ponte para dois celulares trocarem links, senhas de conexão, contatos e mensagens, além de poder enviar fotos e vídeos em combinação com o Bluetooth.
Pareamento
O NFC também pode se conectar com o Bluetooth ou Wi-Fi Direct para ajudar no pareamento entre o celular e um acessório, como câmeras, fones, smartwatches e outros.
Tags
Acessórios que funcionam com chips passivos contêm comandos para o celular. Após a configuração, eles podem funcionar como botão físico para abrir aplicativos e ativar rotinas no smartphone. Com isso, o usuário pode colocar o celular na tag e conseguir ativar o modo silencioso, desligar o Wi-Fi, programar alarmes e outros. Se estiver no carro, o usuário também consegue ativar o Bluetooth e abrir o Google Maps ao colocar o celular no suporte.
Fechaduras
Também pode ser usada para abrir portas com fechaduras digitais, assim como os cartões de hotéis que abrem as portas.
Celulares
Os iPhones a partir de modelo 6 possuem a tecnologia NFC. Para saber se o celular Android possui o chip, basta acessar as “Configurações de rede” ou “Dispositivos Conectados” e selecionar “Conexões”. Em seguida, procure por “NFC” ou “NFC e pagamentos sem contato” e verifique se a opção está ativa.
