Você sabe qual o IMPACTO de um CELULAR no MEIO AMBIENTE? Veja, é ASSUSTADOR!

Saiba o quanto a indústria de smartphones prejudica o meio ambiente. Os fatos vão te surpreender.

Com tantas coisas para aprender, ver e aprimorar, a indústria de smartphones está evoluindo rapidamente e introduzindo recursos “obrigatórios” para uma variedade de novos dispositivos. No entanto, mesmo que os aparelhos estejam cada vez mais tecnológicos, surpreendemente não duram muito. Pelo contrário, muitos usuários tem a impressão de que os celulares antigos duravam muito mais tempo.  

Isso acontece porque os fabricantes atuais programam muito bem a obsolescência dos novos dispositivos. Pense bem, como eles poderiam vender tantos telefones se os dispositivos tivessem uma longa vida útil e funcionassem perfeitamente? Então, depois de um certo período de tempo, o smartphone começa a apresentar vários defeitos. Continue lendo e entenda como isso afeta o meio ambiente.  

Você sabe qual o IMPACTO de um CELULAR no MEIO AMBIENTE? Veja, é ASSUSTADOR!
Saiba como a indústria de celulares impacta no meio ambiente. (Créditos: Reprodução).

Prejuízo grande 

Se muitos celulares são produzidos todos os anos, todos eles afetam o planeta. Isso ocorre porque eles exigem matérias-primas de várias fontes na natureza e o processo de fabricação tem uma pegada relativamente significativa (ecológica ou ambiental, água e carbono).  

Entre os vários recursos extraídos do meio ambiente para a produção de smartphones, destacam-se minerais como lítio, tântalo e cobalto e metais raros como platina, aumentando a pegada global em 18 m² de terra e 12.760 litros de água. Além disso, produz 16 kg de emissões de carbono.   

Segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp),  um chuveiro elétrico econômico gasta cerca de  15 litros de água. Portanto, um ser humano pode ser “lavado” 850 vezes com a mesma quantidade de água usada para produzir um  smartphone.     

Mineração e contaminação 

Outro fator que afeta o meio ambiente são os elementos de terras raras usados na fabricação de ímãs, baterias, lâmpadas de LED, alto-falantes, placas de circuito impresso e telas de vidro brilhante. O mercado global desses elementos é tem domínio da China, que tem um impacto ambiental significativo quando extraído. Os resíduos da mineração incluem arsênico, bário, cádmio, chumbo, flúor e sulfato. Uma tonelada de minério gera 75.000 litros de efluentes ácidos, além de grandes quantidades de efluentes gasosos e  menos de uma tonelada de rejeitos radioativos. . 

O estanho é outro grande destruidor ambiental presente nos smartphones. De acordo com Amigos da Terra, a ilha indonésia de Bangka, que fornece um terço das reservas de estanho do mundo, está sofrendo com essa mineração. Além de práticas que causam sérios impactos ao meio ambiente local, destruindo florestas costeiras, contaminando a água potável, degradando solos, danificando recifes de corais e afetando populações de peixes.  

Ademais, a extração manual de estanho pode levar a altas taxas de mortalidade e ferimentos terríveis para os trabalhadores envolvidos.    

A Trucost, empresa que calcula os custos ocultos do uso insustentável de recursos naturais, obteve dados sobre pegadas de smartphones. A embalagem é responsável por mais de 50% do impacto ambiental de um smartphone. Commodities como adesivos e plásticos, excluindo extração e embalagem, respondem por mais de 39% da pegada. A fabricação e montagem dos componentes  do smartphone é responsável pela maior pegada hídrica de todo o processo, respondendo por aproximadamente 40% do total  de água utilizada no processo, dos quais quase 95% é água pesada, utilizada para diluir os contaminantes.  

Portanto, pense bem antes de trocar seu smartphone só por capricho, ou porque um mais atual saiu, isso pode prejudicar, e muito, o planeta.  

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